Bem-vindos!

Sejam bem-vindos ao site oficial da solução Firefox+FoxReplace contra o AO90!

Este post é fixo e aparece sempre no topo da página inicial e serve um pouco como uma pequena visita guiada para quem entra aqui pela primeira vez! 😛

Este site pretende ser mais uma frente de luta contra a aberração que é o Acordo Ortográfico. Mais especificamente, será o site oficial de suporte e divulgação ao método para colocar o seu Firefox  a mostrar textos em acordês como se estivessem escritos de acordo com a norma do AO45, que é aquela que todos conhecemos muito bem e estamos familiarizados. Isto é feito com recurso ao extra FoxReplace, para o Firefox. Não sabe o que é? Encontra a resposta na página convenientemente denominada O que é?.

Depois de ver o que é e do que é que se trata, certamente que ficará interessado em experimentar. O processo é simples e está tudo explicadinho na página que diz exactamente como instalar e configurar.

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Actualizações recentes

Ora bem, acabam de ser adicionados vários novos sites à lista de sites:

Para além disto, também passam a ser corrigidas palavras como difração, difratar, refração, refratário, birrefração e birrefrativo, por exemplo.

Obrigado a todos aqueles que deram as suas sugestões e as minhas desculpas por ter demorado tanto tempo a responder e a tornar as alterações efectivas.

Adenda: A título deste post do site da ILC contra o Acordo Ortográfico, informo que o site da Universidade de Coimbra foi adicionado à lista de sites afectados pelo FoxReplace.

Aventar

Uma imagem ilustrativa da apreensão da lógica e da substância do AO90 na RTP. Sim, a RTP adoptou o AO90 há dois anos.

Dizendo a base VIII, 3.º, do AO90 que não se prescinde de acento gráfico n’«a forma verbal pôr, para a distinguir da preposição por», é natural que não se perceba o motivo de na base IX, 9.º, se deixar de «distinguir pelo acento gráfico: para (á), flexão de parar, e para, preposição».

Sim, claro, a lógica. E a substância.

Ao longo de 2010, desenvolveu-se uma intensa atividade [sic] formativa […].

Para este volume, concorreu de forma especial o plano de formação dirigido à apreensão da lógica e da substância do Acordo Ortográfico que a RTP adotou [sic] a partir de janeiro [sic] de 2011. Só nessa formação, realizada num mês, no Continente e Ilhas, foram envolvidos 1.827 [sic] formandos. O parceiro da RTP nesta operação foi…

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Actualizações recentes e o Ciberdúvidas

Aqui vai mais uma ronda de actualizações. No último post, foi colocada à disposição dos leitores a possibilidade de se pronunciarem sobre se o Ciberdúvidas deveria ser adicionado à lista de substituição. Assim, com 76% dos votos a favor e 24% contra, o Ciberdúvidas passará a ser “dobrado” pelo FoxReplace. Assim, ao todo foram adicionados os seguintes sites à lista de sites:

Em contrapartida, a entrada para o antigo site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (meteo.pt) foi removida.

Quanto a novas palavras, foram adicionadas entradas para a palavra “asteroide” (sem acento) e para palavras como “intersetar” e “interseção” (antes só havia entradas para palavras como “intercetar” e “interceção”).

largodoscorreios

Isabel Pires de LimaIsabel Pires de Lima, conceituada professora catedrática especializada em Literatura Portuguesa, com especial realce para a obra de Eça de Queirós, antiga ministra da Cultura e deputada, é uma personalidade que dispensa qualquer apresentação.
Coerentemente, tem-se batido contra o famigerado AO e publicou no Diário de Notícias do passado dia 16 de Janeiro o notável artigo a seguir transcrito, com a devida vénia.

Há quase cinco anos, publiquei (Sol 22-03-2008), a propósito da ratificação do Acordo Ortográfico, um preocupado artigo de opinião intitulado em modo interrogativo “Acordo Ortográfico – Pior a emenda que o soneto”.

Pelo título do presente artigo, poderá o leitor adivinhar que a preocupação de hoje é maior que a de então porque os meus receios confirmaram-se e são acompanhados da mágoa que se sente quando se chamou a atenção para os perigos antes do desastre se consumar.

Muitos partilharam das minhas preocupações, pelo menos os…

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O FoxReplace e o Ciberdúvidas

Para os que têm Facebook, pressuponho que já sejam “fãs” da nossa página no mesmo. Se o são (mas mesmo que não o sejam), é possível que também sejam “fãs” de outras páginas anti-AO90, como a ILC contra o Acordo Ortográfico ou a Tradutores Contra o Acordo Ortográfico, por exemplo. Isto tudo para dizer o quê (para além da publicidade gratuita)? Qualquer pessoa que siga qualquer uma destas páginas (mas não só) no Facebook há-de ter reparado, ultimamente, numa maior quantidade de “partilhas” para o site Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, pelas piores razões, como já é hábito quando o Acordo Ortográfico é tópico de discussão.

Até agora, eu tinha decidido que o site do Ciberdúvidas NÃO seria alvo das substituições feitas pelo FoxReplace, uma vez que, na altura, concluí que o site albergava muita informação em Português (e não acordês), apesar de alguns dos que lá escreviam escreverem e suportarem o AO90. No entanto, dadas as mais recentes acções e posições tomadas pelo site em questão, reconsiderei a minha posição e, por mim, o FoxReplace passaria a actuar no Ciberdúvidas. Mas não quero impor esta minha posição aos demais, uma vez que a mesma acarreta alguns “danos colaterais”, sendo o mais relevante (parece-me) o facto de sempre que se quiser ler alguma publicação do Ciberdúvidas relativa ao AO90, poder ser necessário desligar a funcionalidade de substituição automática de palavras aquando do carregamento da página (para quem faz uso desta funcionalidade), de modo a garantir que o conteúdo da mesma continua a fazer sentido, dado o seu contexto. Por exemplo, nesta resposta a uma pergunta, é inconveniente que o FoxReplace faça as suas substituições, pois isso leva à geração de frases como “É plausível que a conservação do p nesta forma se prenda com o intuito de evitar a homonímia que passa a existir entre o segundo elemento, óptica/óptica, «parte da física que trata da luz e dos fenômenos da visão», e óptica, derivado de óptico, do grego ōtikós «relativo às orelhas» (Houaiss).“, a qual, obviamente, deixa de fazer sentido se se escrever sempre “óptico(a)”.

Assim, considerando o exposto acima e quaisquer outras razões que ocorram ao leitor, venho por este meio pedir aos utilizadores do FoxReplace que digam de sua justiça sobre se desejam que o mesmo passe também a fazer as substituições do costume nas páginas do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, ou se, por outro lado, pretendem que as mesmas se mantenham sempre inalterada.

Meu Portugal, minha Lisboa

À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA E PRIMEIRO-MINISTRO

Em defesa da língua-mãe portuguesa – o português de Portugal

Estas minhas reflexões contra o chamado “Acordo Ortográfico” em nada põem em causa o meu respeito e consideração pelo povo brasileiro, pelo qual sinto admiração e afecto. Mas, não é por isso que aceito e estou de acordo com a uniformização irracional e utópica da língua portuguesa sob a bandeira e égide do Brasil – possivelmente o país da lusofonia onde se fala e escreve pior o português!   

O português foi levado para o Brasil pelos Portugueses, não foram os Brasileiros que o introduziram em Portugal. A língua-mãe é o português de Portugal, não o português do Brasil. Nenhum país europeu que tenha espalhado a sua língua pelo mundo abdicaria alguma vez da sua soberania a nível do ensino da mesma. Só um povo subserviente como o povo português, perante…

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O FoxReplace foi actualizado. Acompanhe a mudança!

No último dia 16 de Janeiro saiu uma actualização para o FoxReplace, ficando o mesmo na versão 0.14.0. Esta versão traz algumas novidades, e passo a referir as mais relevantes.

É agora possível escolher qual(is) das sub-listas de substituição queremos que esteja(m) activa(s), ou seja, é possível, por exemplo, escolher se queremos que sejam feitas apenas substituições em palavras começadas por S, ou por A e R, ou qualquer outra combinação. Mas claro, na prática queremos que sejam feitas substituições em tantas palavras em acordês quanto possível, por isso o melhor será ser ter sempre todas as sub-listas activas.

A tecla que forçava o FoxReplace a fazer as substituições numa página passou de F2 à combinação de teclas Shift+F8. No entanto, continua a ser possível forçar este comportamento ao clicar no botão do FoxReplace (ver imagem abaixo).

Botão do FoxReplace. Clicar nele tem o mesmo efeito que premir a combinação de teclas Shift+F8

Botão do FoxReplace

O ficheiro pelo qual o FoxReplace recebia a lista de substituição mais recente foi alterado. Por esta razão, para continuar a receber a versão mais recente da lista de substituição, terá necessariamente de ir às opções do FoxReplace e, onde está o URL http://dl.dropbox.com/u/4967399/FoxReplace.xml, substituir por https://dl.dropbox.com/u/4967399/FoxReplace.json. As partes a negrito do endereço servem apenas para destacar as diferenças entre o endereço antigo e o novo. Se não fizer a mudança de endereços, o seu FoxReplace deixará de fazer as substituições. Se tiver alguma dúvida sobre este procedimento, visite o tutorial que diz como instalar e configurar. Este mesmo tutorial também foi actualizado para reflectir estas mudanças.


Quanto ao FoxReplace em si, é tudo. Aproveito agora para anunciar que são agora substituídas palavras como “autoditata”, ao passo que antes apenas eram substituídas palavras como “didata”. São agora também suportadas palavras como “eclético”, “ecletismo” e “ecleticamente”.

Uma crítica alternativa à publicada ontem.

perspectivas

O problema verdadeiro é a filosofia subjacente a este Acordo Ortográfico, segundo a qual “se deve escrever conforme se fala”, que levará à pulverização e tribalização da língua portuguesa. Por isso, defender a língua portuguesa significa lutar contra este Acordo Ortográfico.

Quando, há já alguns anos, li um artigo de Olavo de Carvalho em que ele criticava os cursos de filosofia em determinadas universidades brasileiras, sinceramente, naquela altura, pensei que ele exagerava um pouco na crítica. Mas depois, à medida em que ia lendo artigos publicados por professores universitários de filosofia, aprendi que, de facto, Olavo de Carvalho não exagerou em nada na crítica daquele artigo.

Cheguei a este verbete assinado por um professor de filosofia da UFSJ através destoutro do blogue Firefox Contra o Acordo Ortográfico.

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Um desabafo perante a psicose crónica acordista

Deparei-me com uma página intitulada Acordo Ortográfico e 2013 – por José Mauricio de Carvalho. Quando acabei de ler o seu conteúdo, partilhei a mesma no Facebook com um comentário a condizer. No entanto, devo dizer, o conteúdo da página é tão alucinante (no pior sentido possível) que não resisto em partilhar também aqui o mesmo comentário, talvez com apenas um bocadinho mais de texto, agora que estou de cabeça mais fria e me ocorre dizer ainda mais coisas.

Só a título de compreensão, o comentário consiste numa série de citações do próprio artigo, seguidas de um breve comentário ao conteúdo das mesmas.

E pronto, explicações dadas, aqui vai o comentário ao artigo:

Por que o acordo ortográfico é importante? Estudantes dos países lusófonos intensificarão a mobilidade nos próximos anos, sem acordo terão que estudar numa ortografia diferente da usada em seu país; diversas empresas brasileiras estão hoje atuando em países africanos de língua portuguesa, há muitos brasileiros vivendo lá e contratos sendo ali assinados, o acordo facilita tudo isto

HAHAHAHAHAHAHAHA(…)HAHAHAHAHAHAHAHA!!!!

Gostei particularmente do “sem acordo terão que estudar numa ortografia diferente da usada em seu país”, especialmente QUANDO O BRASIL É O ÚNICO PAÍS DA CPLP COM GRAFIA DIFERENTE DAS RESTANTES!! E desculpem que vos diga, mas um brasileiro que não consiga perceber uma palavra portuguesa só porque tem um ‘p’ ou um ‘c’ a mais que a correspondente brasileira, tem problemas cognitivos mais graves. E mais: como se fosse o dever de qualquer país adaptar-se aos estrangeiros (ainda por cima falantes da mesma língua). Digam-me, quantas vezes é que foram a Espanha e foram os espanhóis que vos tentaram perceber? Ou então os ingleses e holandeses que vivem há anos no Algarve? Garanto-vos, não há muitos que falem português; é tudo em inglês.

o mercado editorial de todos os países lusófonos ganhará com o acordo, os livros editados num país poderão ser utilizados em todos os outros, incluídos os livros didáticos e complementares empregados no sistema educacional.

HAHAHAHAHAHAHAHA(…)HAHAHAHAHAHAHAHA!!!! x 2

Especialmente porque os programas escolares são os mesmos em todos os países!!

O principal motivo é que o acordo tornará a língua portuguesa uma das mais faladas do mundo

HAHAHAHAHAHAHAHA(…)HAHAHAHAHAHAHAHA!!!! x 3

Em primeiro lugar, o Português já é a 6ª língua mais falada no mundo. Em segundo, isto acontece só de si graças ao número de brasileiros no mundo, e não graças à língua propriamente dita. Por fim, como é que um recurso escrito torna uma língua mais falada?

Embora exista diferença de sotaque e estilo entre as outras línguas, a grafia delas é igual.

HAHAHAHAHAHAHAHA(…)HAHAHAHAHAHAHAHA!!!! x 4

O que foi escrito antes são tudo mentiras. Esta é simplesmente ignorância. Por exemplo: http://ilcao.cedilha.net/?p=5827

Não há caso de grafias diferentes de uma mesma língua. É o que devemos perseguir também para o português.

HAHAHAHAHAHAHAHA(…)HAHAHAHAHAHAHAHA!!!! x 5

Esta é ignorância ao quadrado. Deve pensar que os Americanos e os Ingleses, povos que comunicam em Inglês, a segunda língua mais falada no mundo, mas, sem dúvida, a “língua internacional”, escrevem “center”, “theater” e mais uma mão cheia de palavras da mesma maneira.

Certamente que há um nome em Português apropriado para pessoas que escrevem coisas destas…

perspectivas

Essencial do essencial é sempre ter considerado que a ortografia é uma convenção, um facto que se veste sobre o corpo da língua.

via No moleskine: Acordo ortográfico.

A defesa do Acordo Ortográfico leva certa gente aos argumentos mais rebuscados e falaciosos. É o caso do escriba supracitado. ¿O que é que ele faz, naquele texto? Primeiro, diz que “a ortografia é uma convenção”; e depois, partindo deste princípio errado, define os neologismos como convenções da língua — ou seja, estende a concepção de “neologismo” à essência da própria língua, como se a língua escrita nada mais fosse senão um processo histórico de incorporação de neologismos.

Vamos saber o que é uma convenção:

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